Boana faber (crédito: Renato Feio, DBA/UFV) Astyanax lacustris (crédito: Cidimar Estevan de Assis e Késsia Leite de Souza), DBA-UFV Entufado-baiano (Merulaxis stresemanni) (Crédito: Alexander Zaidan, ex-aluno PGBA/DBA) Phyllostomidae (crédito: Oriol Massana & Adrià Lopez-Baucells, http://www.adriabaucells.com/) Atolchelys lepida (crédito: Pedro Romano, DBA/UFV)

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Departamento de Biologia Animal

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Pós-Graduação em Biologia Animal

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Av. P.H. Rolfs s/nº, Campus UFV, 36570-900. Viçosa, MG, Brasil

Tel.: (31) 3612-5253

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Informativo

Pesquisadores avistam espécie de morcego-pescador sem registro há mais de uma década

Após 16 anos sem registros, o morcego-pescador (Noctilio leporinus) foi novamente avistado, no último dia 9, na Mata do Paraíso, um remanescente de Mata Atlântica localizado em Viçosa. A reserva, administrada pelo Departamento de Engenharia Florestal da UFV, é constantemente utilizada para pesquisas científicas. Das sete espécies de morcegos-pescadores do mundo, a Noctilio leporinus é a que tem o maior tamanho e a que se alimenta mais frequentemente de peixes. As outras seis consomem mais outros animais, como insetos aquáticos. O morcego pescador captura pequenos peixes, utilizando as garras dos pés em formato de anzol (foto abaixo), o que o torna um pescador altamente eficiente.

O animal foi capturado durante atividade de campo relacionada à pesquisa de mestrado de Deborah Gonçalves, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, orientada pelo professor Guilherme Garbino. O projeto tem como título Comunidade de morcegos (Chiroptera) em duas áreas de Mata Atlântica inseridas em paisagens com diferentes graus de fragmentação. A captura ocorreu com o apoio dos demais alunos do Laboratório de Mastozoologia, vinculado ao Departamento de Biologia Animal. Entre eles, a mestranda Thais Silva Alves, quem primeiro identificou o animal. Novos estudos serão conduzidos para aprofundar o conhecimento sobre o morcego-pescador e outras espécies de morcegos presentes na região.

A redescoberta da espécie foi recebida com entusiasmo pelos pesquisadores do Laboratório de Mastozoologia. O último registro havia sido feito em outubro de 2008, também na Mata do Paraíso. O novo avistamento renova as esperanças de preservação da espécie na área e ressalta a importância contínua da conservação dos remanescentes de Mata Atlântica.

Fotos: Deborah Gonçalves

Fonte: Noticia Institucional


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